cidades mortas
reprodução da vida cotidiana
trabalho de campo
metodologia do ensino de geografia II
Isabel Cunha
Luanda Vannuchi
Nathalee Fernandes
Rebeca Borges Porto
Robert da Silva Bomfim
Sofia Lima
areias
são josé do barreiro
bananal
""Mesmeiros", que todos os dias fazem as mesmas coisas, dormem o mesmo sono, sonham os mesmo sonhos, comem as mesmas comidas, comentam os mesmos assuntos, esperam o mesmo correio, gabam a mesma passada prosperidade, lamuriam do mesmo presente e pitam - pitam longos cigarrões de palha, matadores do tempo."
"umas tantas cidades morimbundas arrastam um viver decrepito, gasto em chorar na mesquinhez de hoje as saudosas grandezas de antes."
"pelas ruas ermas, onde o transeunte é raro"
Em nosso estudo do meio para as "cidades mortas" do vale do rio Paraíba do Sul buscávamos compreender a vida cotidiana dos habitantes desta região.
O trabalho tinha como objetivo contrapor a obra "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato, em que o autor traz uma perspectiva de estagnação econômica estritamente relacionada com a estagnação da vida cotidiana das pessoas das cidades, com a hipótese de que apesar destas cidades não estarem bem posicionadas no mercado econômico capitalista, a vida nestes lugares continuava a se reproduzir, mesmo que de formas não hegemônicas.
Refletimos sobre as conversas e observações que coletamos e concluímos que cada lugar vive um momento distinto, e que nem todos os lugares são onde todos querem estar. No entanto, há pessoas que buscam estar nessa região, seja por ecoturismo ou por turismo histórico, e isso mobiliza a vida da cidade, já que os habitantes locais, apesar de relatarem uma vida tranquila, trabalham em atividades relacionadas ao turismo e ao comércio, e buscam experiências que lhes interessam, incluindo opções de lazer, em cidades vizinhas.


videoteca
síntese do trabalho de campo para as cidades mortas do vale do rio paraíba do sul, realizado em outubro de 2015.